Medida busca reforçar assistência médica diante do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município
Diante do aumento expressivo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina, a Secretaria de Saúde de Itajaí anunciou novas medidas para reforçar a assistência à população. A partir desta terça-feira (29), a Central de Atendimento à Dengue (CAD) passa a receber crianças a partir de 12 anos com sintomas gripais ou respiratórios.
A decisão visa aliviar a superlotação registrada nas unidades de pronto atendimento, especialmente no Hospital Infantil Pequeno Anjo e no UPA CIS Infantil. Apenas na última segunda-feira (28), o UPA CIS contabilizou 434 atendimentos pediátricos, um aumento de 50% em relação à média habitual. O tempo médio de espera chegou a 2h30 para pacientes classificados com ficha verde e 1h para ficha amarela.
“Estamos enfrentando uma demanda muito alta, especialmente entre as crianças. A SRAG tem afetado severamente esse público, e por isso reforçamos tanto as equipes médicas quanto a estrutura hospitalar, com ampliação de consultórios no UPA CIS e leitos de retaguarda no Hospital Pequeno Anjo”, explicou a secretária de Saúde de Itajaí, Dra. Mylene Lavado.
Atendimento ampliado
Com a mudança, a Central da Dengue amplia sua função temporariamente para colaborar no atendimento durante o pico de casos respiratórios. Além dos adultos, crianças a partir de 12 anos com sintomas gripais também podem ser encaminhadas ao local.
A unidade está localizada no 10º andar do Complexo Madre Tereza, anexo ao Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, com entrada pela Avenida Sete de Setembro.
Orientações para a população:
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Sintomas leves (febre, coriza, dor de cabeça): procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima
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Sintomas moderados a graves: procurar o CIS Infantil, CIS Adulto, UPA Cordeiros ou Hospital Pequeno Anjo
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Crianças a partir de 12 anos e adultos com sintomas gripais: podem ser atendidos na Central de Atendimento à Dengue (CAD)
A Secretaria de Saúde reforça a importância da população procurar o serviço adequado conforme a gravidade dos sintomas, contribuindo para o funcionamento eficiente da rede pública de saúde.