Carne, café e azeite em alta: os preços vão continuar subindo? Descubra o que esperar!

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Foto: Pixabay

O IBGE divulgou que a inflação de janeiro foi de 0,16%, acumulando 4,56% em 12 meses. A alimentação subiu 0,96%, com destaque para a cenoura (36,14%), tomate (20,27%) e café moído (8,56%).

📈 O que esperar dos principais produtos?

Carnes – Alta acumulada: 21,17% (12 meses)
Os preços subiram devido à desvalorização do real, que impulsionou exportações, reduzindo a oferta interna. Além disso, o ciclo pecuário foi afetado pelo aumento do abate de fêmeas em 2023, reduzindo a reposição do rebanho. O cenário deve manter os preços elevados em 2025.

Café – Alta acumulada: 50,35% (12 meses)
O preço do café disparou após uma seca severa em 2024, comprometendo a safra. Além disso, o ciclo natural do café prevê uma oferta menor em 2025, o que deve manter os preços pressionados ao longo do ano.

Laranja – Alta acumulada: Lima (+59,56%) | Pera (+34,52%)
A seca e o calor intenso nas regiões produtoras afetaram a produção, reduzindo a safra em 27,4%. Com a queda da oferta, os preços devem continuar elevados. Além disso, o Brasil é um dos maiores exportadores, e a demanda externa pode impactar os valores no mercado interno.

Óleo de Soja – Alta acumulada: 24,55% (12 meses), mas queda de 0,87% em janeiro
Diferente de outros produtos, o óleo de soja pode ter um alívio nos preços devido à previsão de safra recorde. A expectativa é de que o aumento desacelere ao longo de 2025.

Azeite – Alta acumulada: 17,24% (12 meses)
Os preços foram impactados pela seca na Europa, que afetou os principais produtores como Espanha, Portugal e Grécia. Apesar de uma recuperação na safra de 2025, a desvalorização do real pode impedir quedas significativas nos preços no Brasil.

📊 O que isso significa para o consumidor?

Os preços de alimentos essenciais seguem pressionados, com impacto direto no bolso dos brasileiros. Carnes, café e laranja devem continuar subindo, enquanto o óleo de soja pode trazer um pequeno alívio. O cenário ainda depende do câmbio, exportações e condições climáticas ao longo do ano.

Fonte: G1