Mais de 50 pessoas morreram após “jejum para conhecer Jesus”

0
55

Seita no Quênia incentivou seus seguidores a passarem pelo jejum

No Quênia, 58 pessoas morreram de fome após serem incentivadas a jejuarem até conhecer Jesus. As vítimas faziam parte de uma seita em Malindi.

Segundo informações das autoridades locais, o pastor Makenzie Nthenge, fundador da Igreja Internacional das Boas Novas, teria incentivado seus seguidores a passarem por jejum na floresta Shakahola. 

A mídia do país afirma que o líder do grupo religioso foi detido no início do mês passado após a morte de duas crianças, porém, pagou fiança e foi liberado. No entanto, com a continuação dos casos, ele foi preso novamente há cerca de dez dias. Mesmo com a prisão de Nthenge, seus fiéis seguem fazendo o jejum. 

Nesta segunda-feira (24), a polícia do Quênia afirmou que encontrou 58 corpos, parte deles em valas comuns na floresta. Conforme informou os policias, alguns fiéis estão desaparecidos, pois estariam se escondendo das autoridades para seguirem jejuando.

Nos últimos dias, seguidores da seita foram hospitalizados com desnutrição, entretanto, seguem recusando ingerir alimentos.

O ministro do interior do Quênia, Kithure Kindiki, chamou a ação de crime e o presidente do país, William Ruto, classificou o ato da seita como terrorismo. “O que vimos em Sakhola é algo característico de terroristas Os terroristas usam a religião para promover seus atos hediondos. Pessoas como Mackenzie utilizam a religião para fazer exatamente o mesmo”, destacou.

Fonte: Rede TV

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui