Um novo estudo, publicado recentemente na plataforma BMJ, aponta para uma possível ligação entre a vacina da Covid-19 e casos de formação de coágulos sanguíneos.
Os investigadores analisaram dados de mais de 10 milhões de adultos de França, Alemanha, Holanda, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Todos os indivíduos receberam, pelo menos, uma dose de uma vacina contra a Covid-19 (AstraZeneca, Pfizer, Moderna ou Janssen), entre dezembro de 2020 e meados de 2021.
Depois, a equipa comparou as taxas de trombose e de trombose com trombocitopenia entre as vacinas de adenovírus (AstraZeneca ou Janssen) e as vacinas de mRNA (Pfizer ou Moderna), 28 dias após a vacinação. A análise mostrou um aumento de 30% no risco de trombocitopenia após a primeira dose de AstraZeneca em comparação com a Pfizer.
Os cientistas apontam também para um aumento do risco após a primeira dose da vacina Janssen, face à da Pfizer, ainda que não seja substancial.
A condição, conhecida como trombose venosa trombocitopénia, ocorre quando alguém apresenta coágulos sanguíneos (trombose), assim como um baixo número de plaquetas no sangue (trombocitopenia). É muito rara, no entanto tem sido uma preocupação no que diz respeito a vacinas baseadas em adenovírus, ou seja, que usam um vírus enfraquecido para desencadear uma resposta imune.
