Fevereiro Roxo e Laranja: conscientização sobre doenças autoimunes e a leucemia

0
82
No mês de fevereiro as campanhas de conscientização abraçam doenças autoimunes e a leucemia, que tem na prática de esportes uma forte aliada para a melhora da qualidade de vida do paciente

De janeiro a dezembro as cores invadem o calendário da saúde como um alerta para a necessidade de conscientização da população. E junto com a chegada do segundo mês do ano vem também as campanhas do Fevereiro Roxo, que aborda doenças como Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer, e do Laranja na conscientização sobre o combate à leucemia.

Todas doenças têm muito impacto no organismo, sendo que três delas ainda não têm cura. O que reforça ainda mais a importância de um diagnóstico precoce, que pode garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente. Ações deste tipo se espalham pelo mundo dando informações e mostrando para as pessoas como lidar com as diferenças. E de quebra, atuam no combate ao preconceito gerado com algumas doenças.

Se no passado a recomendação médica para tratamento de doenças crônicas era ficar em repouso, hoje, pesquisas demonstram que a prática de exercícios não só é segura e possível, como também pode melhorar o desempenho físico e a qualidade de vida do paciente. Segundo análise feita pela The American College of Sports Medicine (ACSM), em centenas de estudos que relacionam a atividade física e o câncer, por exemplo, os praticantes ativos apresentaram 20% a menos de chance de desenvolver tumores. Além disso, também houve 43% de redução na mortalidade por diversas doenças e 38% pela doença em si.

Para Walter Oliveira, professor e influenciador técnico da Fit Sul, franqueada da Smart Fit em Santa Catarina, além dos índices indicados acima, há também o benefício fisiológico.  “O exercício ajuda o organismo a produzir substâncias anti-inflamatórias, que vão atuar em todo o nosso corpo. Ajudando na recuperação do órgão com câncer, ou aliviando as crises de dores causadas pela fibromialgia”, destaca o especialista. Como a doença baixa a oxigenação do paciente, ele tende a ficar mais sedentário e, com isso, os movimentos acabam comprometidos. E o exercício físico vem justamente para melhorar esse quadro e reforçar o sistema imunológico do corpo, que irá resistir melhor aos impactos da doença e poderá ter uma recuperação mais rápida.

Oliveira reforça ainda que cada fase do tratamento precisa de cargas e orientações diferentes. “Quando falamos em condicionamento físico o treino deve ter uma intensidade mais elevada. Já para os que estão em tratamento, a prescrição é outra. O exercício vem para atenuar os efeitos da doença, melhorando a qualidade de vida. Nestes casos, os órgãos de saúde indicam em média 150 minutos de atividade moderada por semana”, explica.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui