Criança de 1 ano apresentou parada cardiorrespiratória após dar entrada no Hospital Pequeno Anjo. Médico constatou sinais de possível violência.
Um bebê de 1 ano de idade, do sexo masculino, morreu na madrugada desta terça-feira (29) em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, após apresentar quadro de parada cardiorrespiratória. A ocorrência está sendo investigada pela Polícia Civil, uma vez que o médico plantonista relatou sinais de possível violência sexual durante o atendimento.
De acordo com informações apuradas pelo portal ND Mais, o bebê deu entrada no Hospital Pequeno Anjo com sintomas de febre, vômitos, prostração e rigidez na nuca — indícios que podem estar relacionados a meningite ou infecção grave. A criança já havia sido atendida no último domingo (27) no Hospital de Navegantes, onde recebeu alta, e voltou a apresentar sintomas na segunda-feira (28), sendo levada ao CIS de Itajaí e, posteriormente, encaminhada ao hospital infantil.
Por volta da meia-noite, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, vindo a óbito no local. O médico pediatra que prestou o atendimento informou que o corpo da criança apresentava possíveis sinais de abuso sexual, embora sem sangramentos visíveis. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e os laudos devem apontar a causa exata da morte e possíveis indícios de agressão.
A mãe da criança relatou que o bebê tinha contato frequente com o padrasto, uma babá e dois adolescentes, que seriam filhos da cuidadora. Ela foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento. Um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso segue sob investigação.
Laudos devem confirmar causa da morte
A hipótese preliminar apontada pelo hospital é de que a criança teria evoluído para um choque séptico, quadro grave de infecção que pode levar à falência múltipla dos órgãos. O esclarecimento das causas da morte e da presença ou não de violência será feito após os resultados dos exames periciais do IML.
Até o momento, a Prefeitura de Itajaí e a Secretaria Municipal de Saúde não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. A Polícia Civil trata o episódio com prioridade, dada a gravidade das suspeitas.
Fonte: Nd+