Fenômeno pode agravar destruição e dificultar resgates; mais de 1.000 pessoas já morreram
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) emitiu um alerta crítico sobre o alto risco de liquefação do solo em Mianmar após o terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o país na sexta-feira (28). O fenômeno pode impactar mais de 1 milhão de pessoas, agravando a destruição e dificultando os esforços de resgate.
O que é liquefação do solo?
A liquefação ocorre quando o solo saturado de água perde sua resistência devido à força de um terremoto, fazendo com que se comporte como um líquido em vez de um sólido. Esse processo pode provocar:
– Inclinação e colapso de edifícios
– Afundamento e rachaduras na superfície
– Expulsão de areia e água (“vulcões de areia”)
– Deslizamentos de terra de grande escala
O USGS cita exemplos históricos do fenômeno, como o terremoto de Niigata (Japão, 1964) e o terremoto de Loma Prieta (Califórnia, 1989), que resultaram em danos catastróficos devido à liquefação.
Número de vítimas aumenta a cada hora
O terremoto já deixou 1.002 mortos, além de 2.376 feridos e 30 desaparecidos, segundo o governo militar de Mianmar. As autoridades alertam que esse número pode aumentar conforme os resgates avançam.
Além da liquefação, o USGS também apontou alto risco de deslizamentos de terra, que podem afetar mais de 5 mil pessoas em áreas montanhosas.
Tremores foram sentidos em outros países
O impacto do terremoto não ficou restrito a Mianmar. Os tremores foram sentidos na Tailândia e na China, reforçando a potência do desastre. Enquanto isso, equipes de resgate seguem em ação, tentando salvar vítimas sob os escombros.
Situação crítica exige apoio emergencial
Especialistas alertam que a recuperação pode ser longa e que a população precisa de ajuda humanitária urgente. Estradas foram destruídas, dificultando o transporte de suprimentos e equipes de resgate.
O terremoto de Mianmar já é um dos mais devastadores da história recente do país. Acompanhe nosso portal para mais informações e atualizações sobre a tragédia.
Fonte: Estadão