O Ministério da Fazenda estuda mudanças no vale-alimentação e refeição para aumentar a concorrência e reduzir o custo da alimentação dos trabalhadores. A principal proposta é regulamentar o setor pelo Banco Central, limitando as taxas cobradas pelas operadoras a 0,70% e exigindo o repasse dos valores aos estabelecimentos em até dois dias.
Atualmente, quatro grandes empresas (VR, Sodexo, Alelo e Ticket) dominam 80% do mercado, cobrando taxas entre 6% e 13%, o que encarece os preços para os consumidores. O governo também quer permitir que o trabalhador escolha como receber o benefício, aumentando a competitividade.
No entanto, a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) se opõe às mudanças, argumentando que há custos na credenciação e fiscalização dos estabelecimentos. Além disso, destaca que o setor é regulamentado pelo Ministério do Trabalho e não deveria estar sob responsabilidade do Banco Central.
Fonte: https://ndmais.com.br/economia/mudancas-no-vale-alimentacao-entenda-o-que-governo-lula-quer-alterar-no-beneficio/
