Basquete de Praia: conheça a modalidade que vem ganhando adeptos no Vale do Itajaí

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Um dia ensolarado, o barulho das ondas batendo no mar, o cheiro de protetor solar e a areia branca. O clima perfeito para jogar basquete. Sim, jogar basquete na praia. O universo da bola laranja vai além dos ginásios e das quadras nas ruas e a modalidade vem ganhando adeptos no Vale do Itajaí.

Esquentando o verão na região, Todos os anos a Liga de Basquete do Vale do Itajaí (LIBAVI) organiza torneios, de caráter amador, para os atletas poderem praticar uma versão diferente do esporte. A edição deste ano aconteceu nas areias de Navegantes, no final de janeiro e teve direito até a competição nas categorias sub-12 e sub-15. O evento teve o apoio da Federação Catarinense de Basketball (FCB).

Inspirado em eventos que já aconteciam no Nordeste, a primeira vez que o Basquete de praia chegou ao litoral catarinense foi em 2010 na Praia do Atalaia, em Itajaí. De lá para cá foram realizadas 13 edições, sempre com melhorias no formato e na estrutura para atender melhor os jogadores e apreciadores.

“Nós já tínhamos ouvido falar de outros lugares que organizavam a modalidade e então decidimos trazer para Santa Catarina para incentivar o basquete de uma forma diferente. Hoje podemos dizer que é um sucesso. Os atletas sempre são muito participativos e inclusive recebemos diversos pedidos de outras federações solicitando os equipamentos para realizarem o basquete de praia também”, conta a presidente da LIBAVI, Pollyana Campos de Menezes.

Diferenças entre as quadras e as areias

 

Mesmo tendo a cesta e a bola como elementos principais, o formato do basquete de praia é um pouco diferente do tradicional. Além de as dimensões da quadra serem menores (18m de comprimento por 9m de largura), as equipes são formadas por três atletas em campo e um reserva. Não é permitida a presença de técnicos durante o jogo.

Quem tem experiência para explicar como funciona o basquete de praia é Mário Fernando Vila-loubos. O atleta competiu em todos os eventos organizados na região e venceu 10 deles, além de chegar no pódio nas outras três vezes que não levantou a taça.

“Apesar de os atletas não conseguirem quicar a bola no chão por conta da areia, o ritmo acaba sendo mais acelerado, com alta troca de passes. Sem contar numa dificuldade maior ao realizar os arremessos, porque os pés afundam e geram um desgaste maior”, fala o representante comercial.

O esportista ainda detalha do drible bem incomum que pode ser realizado. Por não conseguirem correr com a bola, os jogadores ainda podem fazer a bola rolar no chão para poderem percorrer distâncias maiores que os dois passos permitidos, desde que peguem a redonda com as duas mãos ao mesmo tempo. A partir desse momento, só é possível arremessar, ou tocar para um colega de equipe.

Outras regras ainda ajudam a aumentar a velocidade do jogo, como a posse de apenas 15 segundos para poder arremessar a bola, além do limite de 3 segundos para os jogadores ficarem na área embaixo do garrafão, propiciando maior movimentação durante o jogo.

Já em relação à pontuação, os arremessos convertidos dentro da pequena área valem um ponto, assim como os lances livres. As cestas realizadas fora valem dois pontos. Aos 59 anos, Mario diz que a adaptação à modalidade não é tão simples quanto parece.

https://ge.globo.com/sc/especial-publicitario/federacao-catarinense-de-basketball/basquete-transforma-sc/noticia/2023/02/28/basquete-de-praia-conheca-a-modalidade-que-vem-ganhando-adeptos-no-vale-do-itajai.ghtml

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