SC tem dez vítimas de exploração sexual infantil resgatadas em megaoperação

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Estado teve 797 locais fiscalizados, em especial as casas noturnas à beira de rodovias
Santa Catarina teve ao menos dez vítimas de exploração sexual infantil resgatadas durante a primeira metade deste mês de maio ao longo da Operação Parador 27. Os resgates envolveram ainda a prisão de 15 pessoas e apreensão de quatro menores.
As informações são do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que coordenou a megaoperação para coibir a exploração de menores, incluindo, além de Santa Catarina, todos os demais Estados do país e o Distrito Federal.
A iniciativa se estendeu do último dia 2 até esta quarta-feira (18), quando é reconhecido o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil.
As cidades catarinenses tiveram 797 locais fiscalizados ao longo da operação, em especial as casas noturnas à beira de rodovias, segundo dados consolidados até as 17h do último dia da operação.
A Polícia Federal Rodoviária (PRF) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), responsáveis pela execução dos trabalhos, ainda abordaram 1783 veículos e conduziram oito pessoas para investigação.
Em Florianópolis, uma vistoria da PMRv resgatou três adolescentes com idades entre 15 e 17 anos em um casa noturna no Norte da Ilha na última sexta (13). Além de exploradas sexualmente, elas precisavam tarefas domésticas e eram sujeitas a penalizações do responsável pelo estabelecimento. Ele foi preso na ocasião.
A nível nacional, a megaoperação foi encerrada com os resgates de 183 crianças e adolescentes e as prisões de 637 adultos. Em iniciativa parecida no ano passado, haviam sido 33 menores salvas e 103 presos.
A operação também cresceu em efetivo de policiais envolvidos. Agora eram 12.113, e, no ano passado, foram 4.454, na primeira edição da Parador 27.
O governo federal ainda espera investir R$ 950 milhões em iniciativas de combate à exploração sexual infantil neste ano. Em 2021, foram usados R$ 783 milhões em cinco operações integradas deste tipo.
Em cada Estado, a operação de 2022 também passou a contar com suporte do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, da Secretaria Estadual de Segurança Pública, do Conselho Tutelar e do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG).

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